Será necessário identificar áreas de interesse compartilhado entre clínicos e gestores e políticos

formigamento nas pernas
transformando em objetivos positivos aqueles aspectos
institucionais que todos estão interessados em desenvolver, como a satisfação
do usuário (qualidade percebida), a relação custo/benefício de novas tecnologias
ou intervenções (eficiência económica), confiança e apoio social
(sustentabilidade política e financeira). Essa dialética entre diferentes atores é o
que está por trás da gestão clínica, que pode ser definida como o uso mais
adequado dos recursos profissionais, humanos, tecnológicos e organizacionais
para o melhor atendimento dos pacientes.
Portanto, o objetivo final do manejo clínico é oferecer aos usuários os melhores
resultados possíveis na prática (efetividade). Isso, de acordo com a informação
científica disponível que tem demonstrado sua capacidade de alterar
favoravelmente o curso clínico da doença (eficácia), e que considera o menor
transtorno e custos para o usuário e para a sociedade como um todo (eficiência).
Nessa ótica, a gestão clínica médica sempre esteve presente no trabalho de
todos os profissionais de saúde, porém, hoje em cada estabelecimento e serviço
clínico há variabilidade na prática clínica que deve ser abordada. Por outro lado,
o arranjo institucional otimiza o uso dos recursos e libera possibilidades para
seus usos alternativos. Por exemplo, se as consultas e controles estiverem bem
coordenados com a coleta de amostras para exames ou horas de Imagiologia e
internação, não será poupado menor número de exames repetidos, que o
respectivo centro de responsabilidade poderá redirecionar de acordo com as
prioridades estabelecidas pelo plano.